Por Érica de Campos, P.E.I. - Turma 31
Em nome do E.D.I. Renan de Souza Leal, deixo esta mensagem para aqueles que entendem e acreditam na importância e na força que a Educação Infantil tem, para que estes renovem suas esperanças.
Mas deixo esta mensagem principalmente para aqueles que não entendem ou ainda não acreditam na importância da Educação Infantil, pois infelizmente ainda existem aqueles que "debocham" dos profissionais que se dedicam a essa fase do desenvolvimento humano.
Porém, há esperanças, as coisas e as perspectivas estão mudando neste aspecto, é como Izabel Sadalla Grispino nos diz, "hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. Desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado. Uma outra concepção é o desenvolvimento da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática."
♥ Fiquem agora com este belo texto (espero que gostem!):
Em nome do E.D.I. Renan de Souza Leal, deixo esta mensagem para aqueles que entendem e acreditam na importância e na força que a Educação Infantil tem, para que estes renovem suas esperanças.
Mas deixo esta mensagem principalmente para aqueles que não entendem ou ainda não acreditam na importância da Educação Infantil, pois infelizmente ainda existem aqueles que "debocham" dos profissionais que se dedicam a essa fase do desenvolvimento humano.
Porém, há esperanças, as coisas e as perspectivas estão mudando neste aspecto, é como Izabel Sadalla Grispino nos diz, "hoje, sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui e muito para o seu aprendizado futuro. Desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado. Uma outra concepção é o desenvolvimento da autonomia, considerando, no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de relação interpessoal, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática."
Tudo que eu devia saber aprendi no Jardim de Infância
Robert Fulghum
A maioria das coisas que eu realmente precisava aprender sobre como viver, fazer e ser, eu aprendi no Jardim de Infância.
Sapiência não se encontrava no topo da montanha das escolas de pós-graduação, mas no pátio do jardim.
Essas são as coisas que aprendi: compartilhar todas as coisas; “jogue limpo” e não bata nos colegas. Não pegue nada que não seja seu; limpe a bagunça que você fez. Coloque tudo de volta nos seus lugares. Peça desculpas quando você magoar alguém. Sempre dê a descarga e lave as mãos, sobretudo, antes das refeições. Viva uma vida equilibrada: além de trabalhar, desenhe, pinte, cante e dance um pouco todos os dias. Lembre-se também de que leite frio e biscoitos fresquinhos podem ser bons para você.
Tire uma soneca à tarde e, quando sair às ruas, cuidado com o trânsito, dêem as mãos e permaneçam juntos. Cultive a imaginação. Lembre-se da semente de feijão que a professora colocava no vaso de água. As raízes cresciam para baixo e as folhas para cima e ninguém sabia explicar por quê. Nós somos parecidos. Os peixinhos do aquário, os passarinhos da gaiola, as sementes do feijão, todos morrem também.
Recorde-se do grande e melhor conselho da época: Olhe! Olhe ao seu redor! Tudo o que você precisa saber está aí a sua volta. As regras de ouro: paz, amor, ecologia e uma vida saudável.
Imagine como o mundo seria melhor se todos tivessem um lanchinho com leite e biscoitos às 3 da tarde e, em seguida tirassem uma soneca. Imagine se fosse política nacional que todos os cidadãos tivessem que limpar a sua própria bagunça e colocar as coisas de volta em seus lugares. Imagine se todos dessem as mãos e permanecessem juntos.
Adaptado e traduzido por Paulo R. Motta
*Dr.Robert Fulghum: Escritor americano. Filósofo, teólogo, dedica-se às Artes e é professor universitário.
☻Fonte: Tudo que Eu Devia Saber Aprendi no Jardim de infância, de Robert Fulghum – ed. Best Seller (ISBN 8571239045)
☻Imagens: Ziraldo - cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista e jornalista brasileiro.
Além de trabalhar por seis anos exclusivamente com Educação Infantil, sempre acreditei na força do estímulo e do cuidado. O zêlo e o afeto contribuindo para um relacionamento saudável da criança com a Escola. Enquanto professora do chamado "ciclo" também tinha um olhar de afeto e cuidado, estímulo e incentivo. Acho que a Educação por afeto, como mostra a história: "Mas o afeto teve papel central na obra de pensadores que lançaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu mais importância ao amor, em particular ao amor materno, do que o suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827)" - Nova Escola - É um passo a frente, um ponto a favor do Educador.
ResponderExcluirQuanto ao texto, nossa! Amo!! Tenho ele narrado por Pedro Bial, e utilizei em diversas reuniões de responsáveis que não entendiam o porque de se aproveitar a primeira infancia para aprender brincando, cantando, dançando, contando história, recortando, colando, criando e registrando. Parabéns pelo texto e pela oportunidade de nos fazer refletir sobre a importância do nosso papel frente a Educação! Beijos
Obrigada Renata! Quando pensei de colocar uma mensagem, pensei logo nesse texto, uma vez que reflete bem a nossa "luta", o nosso cotidiano, representa o que nós, profissionais de Educação Infantil, acreditamos.
ExcluirInfelizmente há pessoas ainda que entendem a Educação Infantil como inutilidade (o próprio Estado começa a reconhecer sua importância a pouco tempo). Acredita que conheço pessoas ditas "intelectuais" que se espantam quando digo que sou professora de Educação Infantil? Alguns já me disseram: "Nossa! Que desperdício! Você é tão inteligente, porque não escolheu outra coisa melhor?". Confesso que sempre me enfureço e faço um imenso discurso apaixonado sobre o tema e nem sempre adianta e por muitas vezes fico até triste em ver o quanto nossa profissão é diminuída na sociedade em que vivemos, o quanto somos desvalorizados. Bem, mas aí fiz o concurso e passei para P.E.I. do município do Rio de Janeiro pensando somente em estabilidade, imaginando horrores sobre o que eu poderia encontrar, e aí encontro você e todas essas outras pessoas maravilhosas que estão com a gente. Pronto, as esperanças se renovaram. Estou muito feliz e animada. No final das contas tudo foi muito melhor do que eu imaginava... E agora, estou aí, pro que der e vier! Bjão!
Conheço o texto e realmente ele é belíssimo e narra exatamente como deve ser tratada a criança nessa fase da vida.
ResponderExcluirTrabalhei com EI, praticamente, por dez anos seguidos e sempre procurei mostrar a importância do nosso trabalho com as crianças dessa faixa etária, quanto é árduo fazer com que as pessoas percebam a importância de cada etapa e o porquê de não queimarmos etapas.