quarta-feira, 4 de abril de 2012

1ª Reunião de Responsáveis EI 31

Por Érica de Campos, P.E.I. - EI 31


    No dia 04 de abril aconteceu a primeira reunião de responsáveis da turma EI 31.

    Este foi um momento muito tenso para mim, pois era o primeiro contato direto com os responsáveis de meus alunos e ali eu teria, de certa forma, acesso a visão deles sobre o meu trabalho até então... 

    Bem, felizmente, tudo correu bem. Enquanto chegavam coloquei um vídeo feito por mim com fotos das atividades feitas até o momento, para que tivessem noção do que é feito e como é trabalhado em sala de aula, ou seja, os processos até chegarem os resultados. Como eu já imaginava, eles ficaram encantados e muitos reconheceram nas falas dos filhos imagens ali colocadas.

   Após o vídeo, pude de fato iniciar a reunião. Como é de praxe, fiz as apresentações, minha e de minhas auxiliares (Fátima e Telma) e a partir de então começamos os diálogos, ressaltando sempre a importância da parceria FAMÍLIA-ESCOLA, com base na pauta da reunião:

   Achei também de extrema importância colocar os responsáveis a par dos conteúdos (em cada área do conhecimento) iniciados - fazendo uma ponte com os trabalhos expostos em sala, sendo mais uma forma, a meu ver, de convidá-los a participar deste processo, dando continuidade a ele em casa, no cotidiano da criança.



   Após os diálogos pertinentes e as opiniões expostas, distribui as agendas a cada responsável presente e lemos a mensagem escolhida para a ocasião "A lição da borboleta" que ficou para que pudéssemos refletir sobre como, por vezes, a ajuda em demasia pode atrapalhar no desenvolvimento de uma criança.


♦ Mensagem aos Responsáveis:

A lição da borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquela pequena abertura.

Em um determinado momento, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguiria ir além.

Então, o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Mas nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a Natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos. 
Se a Natureza nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ela nos deixaria desprotegidos. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...


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