No dia 23 de março tivemos no EDI o nosso segundo encontro em 2013, que por sinal foi muito prazeroso. A começar pela presença dos responsáveis que somou mais da metade da turma. Com a grande quantidade de pais, podemos conversar e trocar experiências e sugestões sobre os acontecimentos desde o início das aulas.
Começamos a reunião lendo a mensagem sobre a semente que queremos plantar, pois, como diz o velho ditado, “O que plantas, colhes!”. E Conversamos sobre semear amor, paz, alegrias, entre outras coisas boas.
Gleice, Lidia, Luciene, Néle e Rosilene. |
Após a mensagem, discutimos cada assunto relacionado na pauta abaixo:
- Agradecimento e leitura da mensagem
- Faltas
- Medicação no EDI
- Roupas molhadas/sujas
- Frutas esquecidas
- Quem pode tomar banho, TOALHA úmida ou a falta dela
- Pertences – no mínimo 2 peças de roupas com nome
- Escova de dente, chinelo, pente e copo
- Brinquedos, moedas, brincos e acessórios
- Passo a passo da AGENDA
- Unha
- Piolho
- Horário de entrada e saída
- Mordidas
- Sorteio brinde
- Dúvidas e perguntas
Falar sobre as mordidas foi um assunto complicado, pois a família da criança que morde, entende a situação. Já a família da criança que foi mordida pede inúmeras explicações e não aceita o ocorrido.
Antes da reunião fiz uma pesquisa em alguns sites e fiz um resumo explicando por que as crianças nesta faixa etária mordem. Fizemos a leitura e alguns pais começaram a entender e ter paciência em relação as mordidas.
O coleguinha de classe não quis dividir o brinquedo? Nhac! A mãe está grávida de um irmãozinho? Nhac! Ninguém dá a atenção exigida? Nhac!
Mais do que uma reação de raiva, as mordidas dadas pelas crianças pequenas, com até 2 ou 3 anos
de idade, são uma forma de comunicação e de expressão de sentimentos. "Nessa primeira etapa da
vida, a criança ainda não domina a linguagem. Então, a forma que ela tem para se expressar, para se
comunicar e interagir com os outros é pelos meios físicos, como morder, bater, puxar o cabelo", explica
Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
(Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
O fato de as mordidas fazerem parte de uma fase do desenvolvimento das crianças não significa que
elas devem ser ignoradas ou aceitas pelos pais.
Por que as crianças mordem?
Enquanto ainda não sabem falar com desenvoltura, as crianças utilizam outros meios para se expressar e para se comunicar. A mordida é uma delas. "As crianças na idade oral ainda não verbalizam com fluência e a linguagem do corpo acaba sendo mais eficaz", diz Rosana Ziemniak, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Magister, de São Paulo.
"Nessa fase em que as crianças ainda não têm domínio da fala, as manifestações corporais são usadas
para manifestar descontentamento, alegria, descobertas", diz Marilene Proença , membro da diretoria
da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de
Psicologia da Universidade de São Paulo.
Rosana Ziemniak acrescenta: "O que a criança deseja ao morder um amiguinho não é agredi-lo, mas sim obter de forma rápida algum objeto ou chamar atenção". As mordidas, segundo Marilene Proença, são usadas em situações diversas, e a criança vai avaliando quais os efeitos que as mordidas têm: "A criança morde e depois vê o que acontece. Por exemplo, se ao morder ela consegue o que quer, qual é a reação do outro", comenta Marilene.
Há casos em que a mordida pode ser sinal de que a criança está com problemas?
"Apesar de, na maioria das vezes, a mordida fazer parte do desenvolvimento natural da criança, em alguns casos, este comportamento pode sinalizar um problema de ordem emocional", diz Rosana Ziemniak, "Se estas mordidas passam a ser frequentes, a criança pode estar insatisfeita, ansiosa, com sentimento de rejeição ou tentar chamar a atenção através da agressividade. Quando isso acontece, a família e a escola precisam acompanhar de perto e com atenção para descobrir as possíveis causas e dependendo do caso, é importante buscar a ajuda de um psicólogo", explica ela, acrescentando, porém, que os casos de ordem emocional não são em si a maioria.
Ao final, fizemos um sorteio de um produto da Natura entre os presentes.
Parabéns Dona Jurema, tia da Isadora, com muita sorte, levou o presente!
OBRIGADA AOS RESPONSÁVEIS QUE ESTIVERAM NESTE ENCONTRO CONOSCO!
EDUCADORES E RESPONSÁVEIS – PARCERIA NOTA 10!
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