segunda-feira, 18 de junho de 2012

Alimentando nosso Papa-pilhas!

Por Renata Albudane, Diretora - E.D.I. Renan de Souza Leal

Nosso aluno Pedro (turma EI 31) e seu avô participando da nossa campanha :
Enchendo a barriga do nosso papa-pilhas!
A turminha EI 41 alimentando nosso Papa-pilhas com baterias!

     Neste mês de junho iniciamos em nosso espaço uma série de campanhas para contribuir para um mundo melhor e já entrar no clima da sustentabilidade. E uma dessas campanhas é justamente conscientizar as famílias e os pequenos e incentivando o recolhimento de pilhas usadas. Para isso criamos o nosso Papa-pilhas, que já está fazendo o maior sucesso com a criançada!


Sabendo mais sobre o assunto...

    A ideia de criar um papa-pilhas, surgiu da necessidade de jogar fora as pilhas usadas que não seja no lixo comum. As pilhas e as baterias usadas precisam ser descartadas num local adequado, pois pilhas e baterias possuem metais pesados e ácidos, que juntos se tornam ainda mais perigosos. contêm substâncias tóxicas que poluem o meio ambiente e, consequentemente, trazem malefícios para os seres vivos.
Em novembro de 2008, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) criou a resolução nº 401/2009, estabelecendo limites para o gerenciamento do descarte de pilhas e baterias em todo território nacional. Segundo a resolução, fabricantes e importadores são obrigados a receber de seus consumidores pilhas e baterias usadas e armazenar adequadamente de forma segregada, até a destinação ambientalmente adequada, obedecendo as normas ambientais e de saúde pública. 

   Na hora de descartar pilhas e baterias devemos ter cuidados especiais. Produtos como esses trazem substâncias tóxicas (metais) em sua composição. Infelizmente, em muitas cidades brasileiras, os resíduos ainda são depositados em lixões, que não tem nenhum sistema de impermeabilização do solo. Isso faz com que as substâncias tóxicas das pilhas e baterias acabem contaminando o solo, e os lençóis d’água subterrâneos. 

    No Brasil, é proibido por lei o lançamento de pilhas e baterias a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais; assim como o seu lançamento em praias, manguezais, poços ou cacimbas, cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais, esgotos, eletricidade ou telefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à inundação.

    Como ainda não há um sistema de recolhimento de pilhas e baterias, em nosso país, para colaborar com a diminuição dos impactos ambientais, tivemos a iniciativa de reunir uma quantidade e encaminhá-la para o descarte adequado. 

    Vamos conhecer um pouco mais a natureza dessa classe de produtos. Dessa forma, fica mais fácil dar-lhes a destinação mais adequada. Veja abaixo, quais são as pilhas e baterias disponíveis no mercado e qual destino de ser dado a cada uma:

Grupo 1: Zinco-manganês, alcalinas-manganês, lithium, lithium ion, zinco-ar, niquel metal, hidreto, pilhas e baterias botão ou miniatura ► Estas são as comuns, não-recarregáveis e as mais encontradas no mercado. Podem ser descartadas no lixo doméstico, porque carregam substâncias tóxicas em níveis baixos e permitidos pela legislação, ou seja, que não agridem demasiadamente o meio ambiente.

Grupo 2: Chumbo ácido, de níquel cádmio e de óxido de mercúrio. Baterias como as usadas em automóveis ou as do tipo recarregáveis (como as usadas em telefones celulares de óxido de mercúrio) são alguns exemplos deste grupo ► Devem ser recolhidas pelo comércio e encaminhadas aos fabricantes ou importadores para destinação adequada.

Grupo 3: Celular ► A maior parte dessas baterias contém em sua composição cádmio, chumbo ou mercúrio - metais pesados danosos ao meio ambiente e à saúde, e que não devem ir para o lixo comum. O consumidor pode encaminhar as baterias para as assistências técnicas de operadoras de celular ou lojas que vendem celular ou diretamente nos fabricantes, que devem ter urnas para o recebimento deste material. Depois disso, o resíduo deve ser enviado ou retirado pelo fabricante correspondente.


Acreditamos que juntos somos fortes, e unidos podemos fazer a diferença. 
É isso, vamos encher o Bocão, João ou Papa-pilhas - ele já tem tantos nomes que as crianças dão! 
Então... o que importa é que estamos diminuindo o lançamento deste tipo de material no lixo comum. 
Nosso desejo é que logo possamos fazer a seleção de lixo úmido e lixo seco, e reciclar. 
O Rio de Janeiro merece essa força!


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